8 reflexões sobre o impacto do transporte em sua organização
No terceiro capítulo do livro “Imagens da Organização”, publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, o autor Gareth Morgan faz uma metáfora sob o prisma da natureza ao comparar as organizações a organismos vivos.
Diante de um ambiente em constante mudança, elas precisam se adaptar para continuar seguindo adiante. Portanto, é tarefa de seus administradores ter uma visão sistêmica e ampla do meio em que ela opera para garantir sua sobrevivência.
Sob a perspectiva de continuidade, o transporte tem um papel determinante para o bom funcionamento de uma organização. Sem pessoas, equipamentos e matérias primas disponíveis, nada se produz e, consequentemente, os resultados não são entregues.
As 8 reflexões e meia
Diariamente, colaboradores são transportados pelo serviço de fretamento para as organizações. Como conciliar sua demanda de transporte aos diversos horários de trabalho em que estão alocados? Que implicações a sua localização traz para o planejamento do transporte?
Como mitigar os riscos a que estão submetidos nos trajetos entre sua residência e o ponto de embarque e do ponto de desembarque até sua residência? Como levar o monitoramento dos veículos para um nível superior e auditar o comportamento dos passageiros ao invés de apenas rastrear ativos?
O deslocamento de pessoas ponto a ponto ainda ocorre em larga escala para reuniões de negócio, visitas técnicas, dentre outros. Quão eficiente uma central de transporte consegue ser para processar cerca de cem, duzentos deslocamentos desses por dia e coincidir trechos, datas e horários, racionalizando os recursos empregados?
E quanto aos veículos da frota? Como eles podem ser compartilhados de maneira eficiente, rápida e integrada?
Mobilizar equipamentos de grande porte e evitar o conflito de agenda entre as demandas de diversas áreas de uma unidade ou entre unidades. Como equilibrar a demanda e a oferta para cumprir o papel de disponibilizar a tempo e à hora o recurso solicitado?
Por fim, planejar de forma eficiente o transporte das matérias primas e dos produtos acabados, seja com frota própria ou terceirizada. Como atender as expectativas de prazo das áreas de produção e dos clientes?
Em busca de uma gestão eficiente
Apresentar estas reflexões é importante para despertar o desejo por uma gestão eficiente; olhar para a organização e constatar como ela reage a estes desafios.
O primeiro passo é conhecer seu estágio de maturidade, mais especificamente dos modais de transporte citados que fizerem sentido para a organização. Um diagnóstico ajudará na identificação dos pontos fortes e das oportunidades de melhoria.
Neste ponto, surge uma série de dúvidas sobre quais dimensões avaliar, quais hipóteses comprovar e que perguntas elaborar para comprovar a tese de uma gestão eficiente.
Concluído o diagnóstico, deve-se traçar objetivos de curto, médio e longo prazo; criar indicadores relevantes ao processo; estabelecer um plano de ação e colocá-lo em prática!
