O que é mobilidade urbana?

Nos últimos anos, os debates sobre mobilidade urbana têm crescido consideravelmente no cenário mundial. Temáticas das mais variadas vêem sendo debatidas em diversas situações, ambientes, contextos de ensino, meios de comunicação, mercados e claro, na conjuntura política.

Além do mais, é preciso lembrar que a mobilidade urbana também envolve a questão ambiental, a gestão das cidades, o excesso de veículos em circulação, os níveis de poluentes que muitas vezes influenciam problemas naturais e climáticos em larga escala e a qualidade de vida das pessoas.

No Brasil, debates desse tipo têm crescido a cada dia, uma vez que, todas as grandes cidades do país enfrentam muitas dificuldades no que diz respeito ao desenvolvimento da logística urbana, deslocamento de pessoas, planejamento e gestão do tráfego e busca por eficiência.

Por isso, no artigo de hoje, mostraremos o que é mobilidade urbana, como ela tem se desenvolvido no Brasil, quais métodos deveriam ser instituídos para torná-la, de fato, sustentável e alinhada à necessidade da população e como ela influência a qualidade de vida das pessoas.

O que é mobilidade urbana?

Mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento de uma população em um dado espaço geográfico, sob condições mínimas de estrutura, suporte e organização para que pessoas e itens necessários à manutenção da vida nas esferas social, pessoal , política e profissional possam ser transportados entre zonas diferentes de uma mesma cidade, região, estado ou país.

Historicamente, o termo pode também ser empregado para se referir à trafegabilidade de pessoas e veículos, englobando aspectos como trânsito, pedestres, transporte individual, transporte coletivo, eficiência pública relacionada à gestão de transporte urbano e a eficiência operacional de uma sociedade à luz da logística urbana.

Dessa forma, para que uma sociedade desfrute de uma mobilidade urbana eficiente, é necessária a criação de condições adequadas que viabilizem a locomoção, seja de automóveis, pessoas ou cargas.

Mobilidade urbana no Brasil

O Brasil é o quinto maior país do mundo em relação à extensão territorial, ocupando uma área superior a 8 milhões de quilômetros quadrados segundo dados do IBGE datados de 2012. O planejamento urbano brasileiro é baseado no modelo rodoviário, que recebe a maior parte dos investimentos realizados no desenvolvimento da mobilidade no país.

A lei federal número 12.587, de 2012, foi desenvolvida com o intuito de estabelecer as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Da mesma forma, a Constituição Federal estabelece em seu artigo 21, que é função da união instituir “diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos”.

Contudo, o que se vê na prática é um verdadeiro sucateamento da infraestrutura, não somente das modalidades de transporte, sobretudo em relação à utilização de outros modais que não o rodoviário, mas, fundamentalmente, das rodovias, ruas e meios pelos quais os veículos circulam e cumprem seu papel.

Reflexo disso é o transporte público nacional, cuja ineficiência é facilmente percebida pelos usuários. Além disso, o nível de serviço aos cidadãos é de baixa qualidade, os veículos utilizados são obsoletos, mau cuidados e a acessibilidade duvidosa.

Há estabelecida uma clara necessidade por um planejamento eficiente, que suporte a demanda da população, empregue tecnologias que reduzam custo, sobretudo os próprios custos operacionais de mobilidade e crie sólidas bases de eficiência e organização políticas dentro das diretrizes governamentais elaboradas, justamente, para desenvolver a mobilidade urbana do Brasil.

Mobilidade urbana sustentável

Basicamente, a mobilidade urbana sustentável é um mecanismo de prevenção à desordem comum às grandes cidades do país, principalmente quando se fala de logística urbana, gestão de pessoas, trânsito, congestionamentos e eficiência operacional.

A criação de alternativas que evitem ou, quando não, minimizem problemas provocados pelo grande fluxo veicular e de pessoas nas grandes cidades, é uma alternativa capaz de tornar eficiente o que hoje têm se mostrado ineficiente, problemático e desorganizado.

Uma alternativa para que isso seja possível é empregando tecnologias eficientes, como a utilização de carros elétricos e híbridos, a reorganização dos fluxos de trafegabilidade, a utilização de ferramentas de gestão de trânsito e pessoas, dentre outras.

Dessa forma, será possível evoluir não somente a administração urbana, mas, da mesma forma, o nível de serviço do transporte corporativo, público e até mesmo pessoal em cidades, estados e países.

Não somente isso, através da utilização de tecnologia os níveis de poluentes podem ser reduzidos drasticamente, sobretudo a emissão de gás carbônico e particulados que afetam a saúde das pessoas e o bem estar social.

Mobilidade urbana e qualidade de vida

Por meio de uma gestão eficiente da logística urbana, é possível melhorar a qualidade de vidas das pessoas e até mesmo do meio ambiente, afinal de contas, a mobilidade urbana é um fator que influência aspectos que interferem na saúde das pessoas e na qualidade do meio ambiente.

Redução na emissão de poluentes dos veículos, diminuição dos congestionamentos das grandes cidades do país, redução da poluição sonora e muitos outros fatores podem ser transformados, e assim, auxiliar as pessoas a terem vidas melhores, com baixos níveis de stress e um ambiente mais limpo.

Conclusão

De fato, a mobilidade urbana possui grande importância para todo país que se preocupa com competitividade, qualidade de vida , eficiência administrativa e política. Contudo, o que vemos em vários países, inclusive no Brasil, é a ineficiência de grande parte do sistema de transporte.

Para alterar essa realidade, além da criação de políticas públicas mais eficientes, é necessário empregar tecnologia e mecanismos de controle que viabilizem melhores níveis de serviço aos usuários, reduzam custo, diminuam a emissão de poluentes e, ao mesmo tempo, atendam a demanda sustentável de cuidados com o meio ambiente.

Agora que seus conhecimentos em relação à mobilidade urbana se ampliaram, aprenda mais sobre como o transporte escolar pode ser aprimorado, qual sua importância para o mercado de educação e quais tecnologias utilizar para evoluí-lo.

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