Saiba porque o transporte ficou mais caro para sua família

As famílias brasileiras aumentaram seus gastos com transporte, é o que indica uma recente pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que traz dados de 2018, e foi divulgada nesta semana.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) classifica os gastos das famílias de acordo com segmentos de custo (habitação, alimentação, transporte, etc.), e é um instrumento informativo utilizado desde a década de 70.

Além disso, é baseado nessa pesquisa que o IBGE atualiza a cesta de itens que compõem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país.

Essa foi a terceira edição da POF, que substituiu o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef), realizado entre os anos de 1974 e 1975. Os resultados desse estudo, mostram que o orçamento das famílias, sobretudo a destinação dos recursos, mudou ao longo do tempo.

Por isso, no artigo de hoje, mostraremos os principais resultados dessa pesquisa e os prováveis motivos das modificações, dando maior foco ao aumentos dos gastos com transporte das famílias.

No artigo de hoje, mostraremos:

  • Quais os principais gastos das famílias?
  • Porque as despesas com transporte aumentaram?
  • Como controlar estas despesas?

Quais os principais gastos das famílias?

Historicamente as famílias brasileiras gastam mais com habitação. Anteriormente, isto é, até a divulgação dessa POF, a alimentação ocupava o segundo lugar entre os segmentos que demandam mais recurso das famílias.

Todavia, no ano passado (2018) o transporte, pela primeira vez, ocupou a segunda posição entre as demandas financeiras mais importantes das famílias, jogando, assim, a alimentação para a terceira posição.

Porque as despesas com transporte aumentaram?

A análise realizada pelo estudo quanto ao aumento dos gastos das famílias com transporte, levou em consideração despesas habituais com transporte urbano, tais como: ônibus, táxi, metrô, integração, trem, barca, transporte alternativo, bonde e plano inclinado.

Inclui também as aquisições de combustível (gasolina e álcool) para veículo próprio, manutenção e acessórios, aquisição de veículos e despesas com viagens esporádicas (avião, ônibus, etc.).

Ainda, na linha “outras”, estão agregadas despesas como: estacionamento, pedágio, óleo diesel, gás combustível e seguro obrigatório. Todos esses fatores foram analisados pela pesquisa e, no agregado, aumentaram as despesas familiares com transporte.

Como controlar estas despesas?

Não há muita opção no que diz respeito a substituir os meios de transporte por outros, principalmente, em algumas regiões. Sendo assim, as reduções de custo possíveis dizem respeito, por exemplo, a economia de combustível, a realização de manutenções, a comparação de preços entre os aplicativos de transporte e outras reduções.

Talvez, a curto prazo, essas “economias” não representem cifras significativas no orçamento das famílias, todavia, a depender da quantidade de membros e da recorrência de uso, certamente, tais medidas farão a diferença no médio e longo prazos.

Conclusão

Ao longo do tempo, os gastos das famílias com transporte aumentou. A realidade nas organizações, não é diferente. Nas empresas, que precisam se manter competitivas e controlar os custos, a logística é estratégica e fundamental para os resultados.

Agora que você entendeu os motivos que levaram as famílias a aumentarem seus gastos com transporte, descubra tudo sobre a cabotagem, o que é, como funciona e quais os benefícios desse quase inexplorado modal logístico de transporte.

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