Como evitar os comportamentos de risco dos motoristas?

Um grande desafio de um gestor de frota é trabalhar pela segurança de cada motorista envolvido na operação de transporte, principalmente em nosso país que ocupa a quinta posição no ranking mundial de mortes no trânsito.

Evitar comportamentos de risco e estabelecer políticas que promovam a saúde emocional e física dos motoristas são medidas que podem contribuir muito para reduzir os índices de acidentes em uma operação de transporte.

Diante disso, no artigo dessa semana mostraremos como um gestor de frota pode aumentar a segurança dos motoristas, mediante a adoção de algumas medidas práticas e muito eficientes.

Por isso, hoje mostraremos a importância de:

  • Mapear os comportamentos de risco
  • Promover uma direção segura

Mapear os comportamentos de risco

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos acidentes são causados por falha humana. Muitas dessas falhas acontecem por decisões imprudentes, falta de atenção e não observância das leis de trânsito.

Por isso, todos os comportamentos de risco que facilitam a ocorrência de acidentes devem ser conhecidos pelo gestor e, mediante conscientização, evitados pelos motoristas. Dentre os principais comportamentos de risco, destacamos:

Promover uma direção segura

Conhecer os hábitos de risco praticados pelos motoristas é muito importante, até porque muitos desses comportamentos são praticados por anos, sendo, portanto, necessário abordar a questão globalmente.

Assim, para promover uma direção segura, o gestor deve entender que aspectos emocionais fazem parte desse contexto e a melhor forma de tratá-los é através de uma estratégia pedagógica.

Além de gerenciar a frota, a gestão dos colaboradores também faz parte das funções de um gestor de frota, principalmente, a saúde emocional. Portanto, para garantir a segurança da frota e, principalmente, dos motoristas, é importante estabelecer um processo que envolva três pilares, sendo:

  • Pilar tecnológico
  • Pilar humano
  • Pilar de desenvolvimento

Pilar tecnológico

Como mostramos, os comportamentos de risco são ações que devem ser identificadas e tratadas pelo gestor, mas, como identificar esses comportamentos na prática? É justamente aí, que se faz necessário contratar um bom sistema para o gerenciamento da frota.

O nosso sistema, por exemplo, conta com monitoramento, rastreamento e telemetria em tempo real que mostram ao gestor tudo o que acontece com o veículo e o motorista no dia a dia.

Assim, de posse dessas informações, o gestor conhecerá os comportamentos do motorista, podendo criar mecanismos para extinguir essa realidade da operação. Mas isso, não é suficiente.

Pilar humano

Além de conhecer os riscos da operação, é muito importante que o gestor, talvez, em um processo bilateral junto ao RH ou Gestão de pessoas, tome providências com o objetivo de “reciclar” o motorista que pratique tais ações.

É importante instruir o infrator e fazê-lo perceber a importância de dirigir defensivamente, deixando claro que a responsabilidade pelas melhorias é do motorista. Caso o aconselhamento não surta o efeito necessário, punições podem acontecer.

Pilar de desenvolvimento

Por fim, o terceiro pilar é o desenvolvimento dos colaboradores, mediante a realização de treinamentos e cursos de capacitação, conduzidos pelo próprio gestor ou, caso haja orçamento disponível para tal, terceirizado.

Criar esse processo que envolva os três pilares pontuados, permitirá que a organização usufrua de resultados constantes e de longo prazo. Essa constância, certamente, criará uma nova cultura na operação e, principalmente, promoverá uma segurança muito maior para os motoristas.

Conclusão

Trabalhar pela saúde dos motoristas e pela segurança desses colaboradores é fundamental para o desempenho e a eficiência de qualquer operação de transporte o que, por consequência, contribuirá diretamente nos resultados positivos.

Agora que você aprendeu mais sobre a importância de zelar pela saúde dos motoristas e como fazer isso na prática, descubra tudo sobre o que é roteirização, como fazê-la, quais são seus benefícios e sua importância em uma operação de transporte.

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