Conheça as tendências logísticas para 2017

Entra ano e sai ano e as previsões ressurgem como esperança (ou não) para os anseios, desejos, sonhos, frustrações e expectativas para o próximo ano, com início previsto para 01 de janeiro para alguns, e depois do carnaval para outros.

No contexto familiar, as previsões apontam para um ano de grandes conquistas, como de costume. Viagens a realizar, metas a traçar e desafios para abraçar.

Se bem que… Seria bom, também, trocar o carro da família, aumentar a renda, talvez acompanhar com grande emoção o ingresso de um dos filhos na faculdade… Enfim, sonhos não faltarão.

Para as empresas, normalmente, espera-se ampliar o faturamento, diversificar o nível de oferta, aumentar a participação de mercado, promover maior recorrência em receitas, superar a concorrência… É, um crescimento sem fim!

E, diante disso, podemos destacar uma coisa: todas as pessoas (jurídicas e físicas) esperam um ano diferente, mas, são poucas que realmente encaram o desafio.

E o setor logístico, quais as previsões para o ano de 2017? O que esperar? Como as empresas e os agentes que atuam neste contexto podem se posicionar de forma a desenvolvê-lo? É o que procuraremos responder a partir de agora!

Preparado para descobrir as tendências para o segmento em 2017?

Aumento dos custos para o cliente final

Com o fim do e-Sedex, que será desativo em 1º de janeiro de 2017, os custos de entrega (frete) poderão experimentar um aumento de até 30% para as compras online.

O e-Sedex é um dos vários serviços dos Correios. É exclusivo para as empresas de comércio eletrônico, possuindo prazos de entrega idênticos aos do sedex convencional.

Mas, quais impactos o fim do e-Sedex pode promover no segmento logístico?

  • Aumento nos custos globais de operação (transportadoras) / inflação de mercado;
  • Repasse dos custos ao cliente final (encarecimento de frete);
  • Retração teórica do volume de vendas (em virtude do encarecimento do CPV);
  • Necessidade de adaptação por parte das transportadoras ao novo modelo de mercado (principalmente de entrega).

Mas nem tudo está perdido. Com o fim do e-sedex, as transportadoras que operam a última milha podem criar serviços sob medida para as empresas de e-commerce, alinhados à nova realidade de mercado e as demandas de consumo.

Uma tendência é a realização de entregas via plataformas colaborativas, principalmente em situações cuja distância for razoável, quer dizer, a última milha for curta. Oportunidades também surgirão no mercado, bastará enxergá-las.

Uso da tecnologia para otimização de ativos

As empresas do setor têm se atentado para a utilização de tecnologia como caminho à melhoria operacional, à redução de custo e à oferta, cada vez mais singular, de valor ao mercado.

Desde softwares para gestão de transporte à utilização de big data, muitas tecnologias deverão não só otimizar os processos das diversas organizações do setor no próximo ano, mas, também, haverá o surgimento de novas tecnologias.

Verticalização das cadeias logísticas

Surgimento do paradigma “Full Commerce”. Modelo cujo direcionamento implica no fornecimento desde a parte tecnológica, mão-de-obra, gerenciamento, armazenagem e até mesmo o transporte por parte de apenas uma empresa.

 Em linhas gerais, e nos mais diversos segmentos do mercado logístico, uma única empresa forneceria todos estes serviços.

Impressora 3D

Globalmente, as impressoras 3D já são utilizadas por muitas empresas dos mais variados mercados. Essas impressoras conseguem imprimir qualquer tipo de material utilizando a tecnologia de impressão tridimensional.

Mas, o que as impressoras 3D têm haver com o segmento logístico? Pontuaremos basicamente duas coisas:

Descentralização produtiva e poder de customização

  • As impressões 3D promovem produtores locais e regionais, além de permitir alto nível de customização para produtos – não será necessária a produção padronizada em larga escala.

Tendência no crescimento de despachos a curtas distâncias

  • Não haverá mais necessidade de despachar mercadorias para o outro lado do mundo, pois poderão ser produzidas localmente. As longas rotas serão substituídas por trajetos curtos do centro de produção até o cliente.

Drones

Drones são veículos aéreos não tripulados e controlados remotamente que podem realizar inúmeras tarefas. Seu potencial de uso é grande, sendo utilizados tanto em guerras quanto para realizar entregas.

Estes equipamentos estão cada vez mais presentes em diversos lugares do mundo. No próximo ano, uma grande tendência é a utilização de drones para o gerenciamento do tráfego urbano, produção de estudos em áreas de difícil acesso e, ao poucos, realização de entregas.

Veículos autônomos

Veículos autônomos, também conhecidos como carros robóticos ou ainda carros sem motorista, são carros que se deslocam pelas ruas sem a influência humana direta, quer dizer, andam sem a condução de um motorista (nenhum mesmo).

Um estudo da AXA UK estima que veículos autônomos possam economizar 34 bilhões de libras para a indústria logística ao longo do tempo. É economia que não acaba mais !

Melhoria no acesso à informação

A integração de diversos sistemas logísticos, com aplicações e fins diversos, é uma grande tendência para o próximo ano.

Toda essa combinação de dados, além de produzir um quantitativo quase que incalculável de informações, suportará tremendamente as decisões das empresas, empoderando consumidores e agentes de mercado.

E aí, preparado para o futuro?

Gostou? Que tal aprender mais sobre a necessidade de evoluir o setor logístico, afinal de contas em ano novo a vida tem que ser nova.

Postagens Recentes