PCD na gestão de frotas: como atendê-los?

Além das demandas comuns de uma operação de frota, os gestores precisam estar atentos ao nível de serviço prestado aos usuários, principalmente, se a quantidade de usuários atendidos for grande e recorrente.

Nesse sentido, como lidar com pessoas com algum tipo de deficiência? Pensando nisso, neste artigo, mostraremos como os gestores devem lidar adequadamente como este tipo de usuário.

Hoje, falaremos sobre:

  • O que é PCD?
  • Como atender PCD na gestão de frota?

O que é PCD?

Antes de qualificarmos a sigla, salientamos que o objetivo deste artigo não é contemplar as normas jurídicas e trabalhistas relacionadas à contratação de PCD. Mas, apresentar a realidade delas na gestão de frotas sob a perspectiva do gestor logístico.

PCD é a sigla/abreviação para Pessoas com Deficiência, que designa pessoas que possuem algum tipo de deficiência, seja ela de nascença ou adquirida (após uma doença ou acidente). Essa deficiência pode variar, ou seja, ela pode ser física, mental, sensorial ou intelectual.

Este termo passou a ser utilizado em 2006, após a Organização das Nações Unidas (ONU), publicar a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. O fato é que as organizações contratam pessoas com alguma deficiência, mas, muitas vezes, os colegas de trabalho e aqueles que prestam algum serviço corporativo, não sabem lidar com esse público.

Como atender PCD na gestão de frota?

Antes de entrarmos no serviço e no atendimento em si, é importante listarmos as principais deficiências, normalmente, comprovadas por um profissional de saúde habilitado.

Os principais tipos de deficiência, são:

  • Deficiência física: condição que, de alguma forma, dificulta a locomoção de uma pessoa, ou seja, é alguma característica que altera o funcionamento do corpo, podemos citar: amputação, nanismo, paraplegia, malformação congênita, tetraplegia.
  • Deficiência visual: é o comprometimento da visão de forma permanente, não podendo ser corrigida por meios convencionais, utilizando-se óculos e lentes, por exemplo.
  • Deficiência intelectual: este tipo de deficiência influencia o desenvolvimento natural de algumas habilidades, como o controle das emoções, a adaptação, aprendizagem e a capacidade de comunicação e interação social. A Síndrome de Down e alguns graus leves de autismo são exemplos deste tipo de deficiência.
  • Deficiência auditiva: se refere a perda parcial ou total da audição, o que dificulta o entendimento e a interação, muitas vezes.

Após apresentarmos as principais deficiências, podemos entender como os gestores devem lidar como essas pessoas no gerenciamento de frota. Obviamente, é importante ressaltar que independente das diferenças, é importante que as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades e recursos dentro de uma organização.

Sendo assim, é importante que os gestores de frota:

  • Mapeiem as necessidades dos usuários dos serviços de transporte da organização;
  • Desenvolvam políticas específicas de atendimento as pessoas PCD;
  • Utilizem tecnologias que contemplem estes usuários;
  • Treinem os motoristas e demais funcionários para saberem lidar com este público.

Conclusão

Estar atento ao público (interno e externo) que utiliza os serviços logísticos de uma organização é muito importante para aprimorar o nível de serviço e desenvolver estratégias adequadas para auxiliar os usuários.

Agora que você aprendeu mais sobre como os gestores devem lidar com pessoas PCD na gestão de frotas, descubra tudo sobre o que é falsa identificação de condutor e porque os gestores devem estar atentos a tal realidade.

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