4 erros de gestão no transporte fretado

Controlar os custos operacionais e evitar desperdícios são aspectos muito importantes para qualquer empresa, afinal, os rombos financeiros afetam o lucro das organizações.

Por isso, no artigo de hoje, mostraremos quatro problemas muito comuns nas operações de transporte fretado que podem causar (ou estar causando) um grande prejuízo às finanças da sua empresa.

Hoje, falaremos sobre:

  • Rotas ineficientes
  • Gastos excessivos com combustível
  • Ausência do controle de acesso
  • Inexistência de uma política de transporte

Rotas ineficientes

Em muitas operações de transporte fretado é comum que a rota utilizada no transporte de passageiros esteja baseada na experiência ou preferência do motorista e nada além disso, o que é um grande erro.

Por mais que o motorista conheça determinada região e esteja acostumado a trafegar por ela, ruas podem ter seu fluxo alterado, obras têm o potencial de desviar o trânsito e, principalmente, dada a quantidade de passageiros, o motorista por si só será incapaz de definir os melhores pontos e horários de embarque.

Tudo isso produzirá rotas ineficientes e, seguramente, muito mais longas do que poderiam ser se fossem construídas com o auxílio de ferramentas apropriadas, como a roteirização e o estudo do perfil de usuários do serviço de fretamento.

Gastos excessivos com combustível

Quando as rotas utilizadas são ineficientes, uma das consequências mais básicas é fazer com que os veículos rodem mais, o que, naturalmente, irá elevar os custos com combustível.

Em qualquer época isso impactará diretamente nos custos da operação, obviamente, quando há aumento do combustível as consequências para as finanças da empresa são ainda maiores.

Agora, imagine o impacto das rotas ineficientes no consumo de combustível em anos de operação? Até as rotas serem atualizadas e corrigidas, as perdas financeiras serão consideráveis e irreversíveis.

Ausência do controle de acesso

Muitas empresas oferecem aos funcionários o serviço de fretamento como opção de transporte para ir e voltar do trabalho, principalmente, quando a empresa é mais afastada dos centros urbanos.

Quando uma organização disponibiliza esse serviço aos funcionários, normalmente, existe um desconto em folha salarial, a título de contribuição para uso do benefício, que condiciona a utilização do fretado ao “pagamento” do serviço. E é aí que moram os problemas. 

Quando a empresa não controla o acesso ao ônibus (ou veículo similar), além de não conhecer quem são os usuários, via de regra, muitos usuários não pagantes e que, portanto, não poderiam usufruir do benefício, utilizam o serviço de fretado indevidamente.

Dessa forma, além de desconhecer quem são os passageiros transportados e a taxa de ocupação dos veículos, o que caberia otimizações, a organização deixa de controlar quem são os usuários pagantes e não pagantes de cada rota.

Inexistência de uma política de transporte

A política de transporte é um documento que contempla os parâmetros de atendimento do serviço de transporte, como, por exemplo, a distância que o usuário caminhará de sua casa até o ponto de embarque.

A política pode ser específica, isto é, de apenas uma unidade da empresa ou global, servindo para todas as unidades que a empresa possuir, o que unifica o serviço e facilita a gestão desta atividade.

A principal função da política de transporte é garantir a boa convivência entre usuários e respaldar institucionalmente as decisões dos gestores da área nas estratégias de planejamento e nos atendimentos prestados aos passageiros.

Sem uma política bem definida, os responsáveis pelo transporte não conseguem estabelecer regras a serem cumpridas pelos prestadores de serviço, bem como pelos próprios usuários do transporte.

Conclusão

Gerenciar as atividades do transporte fretado é um desafio, principalmente, se a quantidade de pessoas atendidas for grande. Por isso, é importante recorrer às tecnologias disponíveis para aprimorar essa atividade.

Agora que você aprendeu mais sobre as principais falhas na gestão do transporte fretado, descubra tudo sobre cinco custos logísticos que ninguém considera, mas que consomem “silenciosamente” muitos recursos.

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